quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Aborto x Religião

Catolicismo: A igreja católica considera que a alma é infundida no novo ser no momento da fecundação; assim, proíbe o aborto em qualquer fase, já que a alma passa a pertencer ao novo ser no preciso momento do encontro do óvulo com o espermatozoide. A punição que a igreja católica dá a quem faz o aborto, é a excomunhão. Com a encíclica Matrimonio cristão de Pio XI em 1930, ficou determinado que o direito à vida de um feto é igual ao da mulher, e toda medida anticoncepcional foi considerada um "crime contra a natureza" exceto os métodos que estabelecem a abstinência Sexual para os dias férteis.

Espiritismo: Numa forma leiga de se dizer, antes de se estabelecer o retorno do espírito a Terra, os espíritos envolvidos nesse processo “combinam” com os mentores espirituais quem será o pai, a mãe, irmãos, e que experiências terão em vida, fazendo uma espécie de roteiro que as almas teriam que cumprir. Quando ocorre o aborto, o processo de aproximação e afetividade que o futuro bebê teria com a mãe é interrompido de forma abrupta, então, de volta no campo espiritual, a medida em que ele vai recobrando a consciência, vai crescendo nele uma ira, e desta forma, começa a emitir cargas (vibrações) de energias negativas pelo total desagrado pelo o acontecido, afetando, e em muito, de forma nociva a psicosfera materna. Mesmo com a ajuda dos mentores para tentar atenuar o fato, o espírito descontente do “ex-futuro” filho pode levar a mãe a um quadro de loucura plena, onde ela pode até tentar o suicídio.
Judaísmo :  considera que o feto ou embrião não tem o estatuto de "pessoa" antes do nascimento. Este estatuto secundário é consequência da Torá onde é indicado que deve ser paga uma compensação monetária por quem provocar um aborto, uma situação não equiparável à retirada de uma vida humana. Diversas correntes actuais do Judaísmo aceitam apenas o aborto no caso de perigo de vida da mulher enquanto outras permitem-no em situações mais abrangentes por decisão da mulher com apoio de terceiros nesta escolha.
Protestantes: Livre arbítrio, quando há risco de vida da criança ou da mãe, em caso de estupro, ou doenças.
Aluna: Thamires Chagas. nº 26. 3º EMA

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