sábado, 17 de agosto de 2013

O casamento no Brasil

No Brasil a instituição casamento já esteve em alta e em baixa. Desde o início de nossa história até meados do século XX o casamento era o bem mais desejado por qualquer moça, fosse de origem rica ou pobre, fosse de família ou mesmo de vida fácil. O motivo? Herdeiros de uma cultura europeia religiosa e tradicional onde a mulher é vista como reprodutora (mãe), esposa, dona de casa e nada mais há que se compreender o desespero dos pais ao encaminhar suas filhas, que nem bem entravam na puberdade, para o casamento. Desespero maior ainda era o daquelas que ficavam “pra titia” ou “encalhadas” – termo usado pejorativamente em relação às moças que cruzavam a linha dos 18 ou 20 anos sem se casar.

A partir do final do século XIX, com a introdução, no Brasil, do Capitalismo e a consequente procura por mão de obra as mulheres foram pouco a pouco buscando novos horizontes e o casamento já não era mais encarado como a única alternativa digna.

A mudança dessa perspectiva do casamento como filosofia salvacionista das mulheres, se deu mais fortemente após os anos 1950 e 1960, com a difusão do movimento feminista no Brasil.

Aluna: Stephanie Rubio Sachetto. Nº: 25. 3ºEMA.

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